segunda-feira, 30 de abril de 2012

SAINDO À FRANCESA

          



Sair à francesa é sair de uma festa ou cerimônia sem se despedir. É sair de mansinho, de fininho, tirar o time de campo. A ideia é partir discretamente, sem alarde. Simplesmente ir embora!
Pois é, talvez você já tenha experimentado uma situação semelhante, tendo que sair de uma situação ou de um local discretamente, torcendo (e muito) para não ser percebido. Só que a proposta aqui é analisar esse comportamento sob outra ótica. Quanta gente por aí saindo de relacionamentos, sejam eles profissionais, afetivos, conjugais ou familiares, do modo à francesa. Simplesmente partindo, sem despedidas, explicações ou conversas, deixando atrás de si um rastro de desconfianças, temores, afastamentos, mágoas e perguntas sem respostas.
 Há uma complexidade enorme de fatores que envolvem as relações interpessoais, e esses quase sempre são subestimados ou supervalorizados e isso pode impedir que se extraia o aprendizado tão necessário para nos tornar sábios e hábeis na difícil arte da convivência.  Relacionamentos perfeitos e felizes são idealizados apenas em nossos sonhos e fantasias. O fato é que, relacionamentos de verdade são construídos diariamente com pessoas e suas reais limitações. Por vezes, os conflitos trazem tanto medo do confronto, que muitos preferem sair em busca de uma zona de conforto, um abrigo que lhes traga a sensação de recomeço e calmaria. Isso pode ser um grande engano! Não basta apenas trocar de lugares ou de pessoas, saindo à francesa; na prática, essas bases são frágeis. O imprescindível é mudar posturas. É claro que em alguns casos, é preciso sair mesmo. Mas olhando olho no olho, considerando possibilidades e todas as partes envolvidas, sem deixar pendências no ar.
 Relacionamentos não sobrevivem sem investimentos, renúncias, compreensão, diálogos, enfrentamentos mais tudo isso cimentado com amor, carinho e respeito. Esses elementos são essenciais à construção de nossas relações; eles é que nos darão subsídios para decisões e posicionamentos.  
Sempre há saída! E não necessariamente à francesa.

sábado, 28 de abril de 2012


IMPRIMA SUA MARCA!
"As pessoas se esquecerão do que você disse… as pessoas se esquecerão do que você fez… mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir…".
Conta-se que uma professora de Nova York decidiu honrar os seus alunos que estavam por se graduar no colégio, falando-lhes da marca que eles haviam deixado em seu coração. Chamou cada um dos estudantes à frente da classe, um a um. Primeiro, contou a cada um como haviam marcado a vida dela e da turma. Então, presenteou individualmente os alunos, com uma faixa azul, impressa com letras douradas, na qual se lia: Quem sou deixa marcas. Por fim, a mestra decidiu fazer um projeto com os alunos para ver o impacto que o reconhecimento causa na vida das pessoas da comunidade. Deu a cada aluno mais três faixas azuis e lhes pediu que levassem adiante esta cerimônia de reconhecimento, premiando aquelas pessoas que em algum momento marcaram suas vidas. Os resultados deveriam ser acompanhados e informados à turma ao final de uma semana. Um dos alunos começou o projeto com um jovem executivo de uma indústria próxima por tê-lo ajudado com o planejamento de sua carreira. Deu-lhe uma faixa azul, e colou-a em sua camisa. Em seguida deu-lhe as duas faixas extras e lhe disse: "Estamos participando de um projeto de reconhecimento, e gostaríamos que você encontrasse alguém que marcou a sua vida e lhe desse uma faixa azul". Mais tarde, nesse mesmo dia, o jovem executivo foi ver seu chefe que tinha reputação de ser uma pessoa amargurada, e lhe disse que o admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. Então o jovem executivo lhe perguntou se ele aceitaria o presente da faixa azul e se lhe dava permissão de colocá-la em sua camisa. O chefe disse: "Bem… claro!" Então o jovem executivo pegou uma das faixas azuis e a colocou no casaco do chefe, bem sobre seu coração, e, oferecendo-lhe a última faixa, perguntou: Poderia pegar esta faixa extra e passá-la a alguém que você considere digno de recebê-la? O estudante que me deu estas faixas está participando de um projeto de aula, e queremos continua-lo para ver como afeta as pessoas. Nessa noite, o chefe chegou a casa, sentou-se com seu filho de 14 anos, e lhe disse: “Hoje me aconteceu algo incrível. Estava no meu escritório e um de meus empregados veio e me disse que me admirava; então me deu uma faixa azul por me considerar um gênio criativo. Logo me pôs uma faixa azul que diz: "Quem sou deixa marcas!" Deu-me uma faixa extra e me pediu que encontrasse alguém mais a quem premiar. Quando eu estava dirigindo para casa esta noite, comecei a pensar a quem poderia premiar com esta faixa, e pensei em você. Quero premiar você. Meus dias são muito agitados e quando venho para casa, não te dou muita atenção; grito contigo por não tirar boas notas e pela desordem em teu quarto. Por isso, esta noite, só quero sentar-me aqui e… bem… te dizer que és muito importante para mim. Tu e tua mãe são as pessoas mais importantes em minha vida. És um grande garoto e te amo muito”. O garoto surpreendido começou a soluçar e a chorar, e não conseguia parar. Todo o seu corpo tremia. Olhou para seu pai e entre lágrimas lhe disse: “Papai, momentos atrás me sentei em meu quarto e escrevi uma carta para ti e para mamãe, explicando porque iria tirar a minha vida, e pedia-lhes que me perdoassem. Eu pensava que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas não creio que eu vá precisar dela, depois de tudo o que conversamos”. Seu pai subiu ao segundo piso e encontrou a carta, sincera e cheia de angústia e dor. No dia seguinte, o chefe regressou ao trabalho totalmente modificado. Já não estava amargurado, e se empenhou em fazer todos os seus empregados saberem que cada um deles faz a diferença. Por outro lado, o jovem executivo ajudou muitos outros jovens a planejarem suas carreiras, inclusive o filho do chefe, e nunca se esqueceu de recordar-lhes que eles deixavam marcas na vida das pessoas, pois quem você é, deixa marcas.
É fato que sempre deixamos impressões nas pessoas com as quais convivemos. Isso é inevitável. Nosso desafio é entender a importância disso, porque quando não temos essa compreensão corremos o risco de ao invés de marcas positivas, tatuamos lembranças dolorosas naqueles que estão à nossa volta, é preciso atenção e cuidado
Imprimir marcas em uma geração é um chamado desafiador para todos nós. Marcas são legados que deixamos para as futuras gerações a partir da nossa visão de mundo e posicionamentos diante da vida, das dificuldades e dos momentos prazerosos que a compõe.
Então, que tenhamos a sensibilidade e o cuidado de imprimir marcas positivas, de bênçãos e de amor na vida daqueles que estão a nossa volta. Porque não sabemos o que nos guarda o futuro, nem quanto tempo ainda nos resta para desfrutar dessa vida, por isso é importante viver cada instante da melhor maneira possível, contribuindo sempre para que outras gerações sejam abençoadas com o nosso legado. Que sempre se lembrem de nós pelas coisas simples que compartilhamos.
Da mesma forma que passamos pela vida das pessoas, elas também passam pela nossa e partem... com nossas marcas.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

REFLEXÕES EM UMA CALÇADA



Em um dia comum, pela manhã, caminhando em direção ao trabalho, me deparei com uma cena muito comum em nossa cidade, digo isso com tristeza. Em meio a pessoas ansiosas, atrasadas, irritadas, tranquilas e também sonolentas que aguardavam a chegada do ônibus, um menino dormia, alheio a todo e qualquer movimento.
Como não perceber, em sua cabeça raspada, tantas cicatrizes? Tentava disfarçar, olhava para outras direções, mas meus olhos procuravam aquelas cicatrizes. Lá estava ele: posição fetal, sem travesseiro, sem lençol, sem nada... Seu sono parecia inabalável, indiferente aos ruídos, buzinas e conversas ao redor.
Interiormente, listei algumas perguntas: Quantos anos tem esse menino? Será que algum dia morou com a família? O que causou tantas cicatrizes em seu corpo? Que histórias esse menino e essas cicatrizes me contariam? Essas perguntas ecoavam forte dentro de mim causando um turbilhão de sentimentos. Eu olhava tão fixamente para ele, que quando se mexeu receei tê-lo acordado com meus pensamentos.
Finalmente entrei no ônibus, mas meus pensamentos ficaram lá. A cena continuou viva em minha mente, então percebi que tentava encontrar respostas a perguntas aparentemente simples, porém impregnadas de desdobramentos complexos.
Chegando ao trabalho, me dediquei a tarefa de registrar as reflexões daquela manhã. Sei que as inquietações vão perdurar um bom tempo. Isso é bom, porque a ausência delas pode ser um sintoma de acomodação.  A proposta é  ampliar e enriquecer nossas reflexões, que devem se estender para além dessa em uma calçada.

terça-feira, 24 de abril de 2012

O ABENÇOADO POR DEUS É AQUELE QUE ABENÇOA O SEU PRÓXIMO.

Olá a todos!
       Hoje quero compartilhar uma experiência vivenciada por mim e outros colegas de trabalho onde o artista, Joel Duarte nos desafiou a escrever abordando o seguinte tema: “O abençoado por Deus é aquele que abençoa o seu próximo”.   A ideia era que todos pudessem refletir e escrever suas impressões sobre o tema. Deixo aqui o meu texto, ampliando assim a reflexão e a discussão sobre o tema.


        O ABENÇOADO POR DEUS É AQUELE QUE ABENÇOA O SEU PRÓXIMO.
Embora o tema acima seja uma afirmativa, tomo a liberdade de transformá-lo numa indagação. Aquele que é abençoado por Deus abençoa o seu próximo? Deveria. Nem sempre a gente age assim. Há uma brecha entre o ideal e o real. Com isso quero dizer da lacuna existente entre o que se sabe e o que faz. Quando atribuímos todas as nossas conquistas e vitórias a méritos pessoais, podemos incorrer no erro e achar que é justo usufruirmos das bênçãos sem nos preocuparmos com os que estão em situação diferente da nossa.
Ainda não atentamos bem para o fato de que todos podem ser abençoados por Deus. Penso ser isso uma lógica de Deus. Através de um método simples ainda não muito claro para nós, Deus busca manifestar-se aos homens pelo próprio homem.
Numa tentativa permanente Deus insiste em sinalizar “aos abençoados” quantas pessoas estão por aí e por aqui nas ruas, lojas, ônibus, trens, metrôs, vizinhança, na família... É só olhar com um pouco mais de compaixão, sem procurar culpados, sem se eximir da responsabilidade, sem transferir oportunidades.  
Ser abençoado para abençoar ainda é a fórmula certa para a multiplicação e alcance das bênçãos de Deus sobre muitos. É investimento contínuo e retorno garantido quando conseguimos perceber o alto investimento que se faz ao repartir.


domingo, 22 de abril de 2012

Bem amigos do Blog da Sarah...





Boa tarde!
 Amigos, pessoas lindas do meu coração. Espero que tenham gostado da  ideia de começar a compartilhar um pouco dos meus pensamentos por meio de textos com vocês. Bom, foi uma maneira que encontrei para me aproximar de todos e de realmente fazer alguma coisa diferente, utilizando a tecnologia a nosso favor. É importante destacar uma frase que vem me fazendo pensar bastante. Como podemos esperar resultados diferentes, com as mesmas atitudes? Aqui estou eu em uma tentativa de inovar em tudo que tenho feito até agora. Desejo realmente alcançar resultados que nos agreguem algum valor. Percebi que me empolguei um pouco no primeiro texto, mas prometo rever isso. Que todos tenhamos um ótimo domingo e saibamos aproveitar e apreciar a companhia daqueles que estão ao nosso redor. Isso pode ser o início de grandes e pequenas mudanças.

sábado, 21 de abril de 2012

DESAFIOS? CRESCIMENTO!!!!



"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar".
Num primeiro momento e sem a devida análise, a frase acima parece soar muito estranha. Afinal, que história é essa de colocar um tubarão no meu tanque?  Tem-se a impressão imediata de estar-se à procura de problemas. Contudo, a expressão surge como resultado de um conjunto de soluções que as empresas pesqueiras do Japão implementaram em seus barcos, para resolver os problemas que os desafiavam a manter o sabor do peixe fresco, pescando em mares cada vez mais distantes e ainda assim, agradar ao paladar do consumidor japonês.

I - O DESAFIO NO TANQUE
Um vídeo muito utilizado em treinamentos empresariais nos conta que os japoneses sempre saboreavam peixe fresco, porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que costumavam. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levavam para chegar com os peixes. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não seria mais fresco. E os japoneses não gostavam do gosto daqueles peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores favorecem a que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo. Mas os consumidores japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornara os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixes com água nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e amontoar esses peixes nos tanques. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do paladar. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o frescor.
Os consumidores japoneses primavam pelo sabor de peixe fresco. Como os japoneses resolveriam este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes realmente frescos?
A solução foi inusitada, haveriam de fazer com que os peixes se mantivessem em atividades como se no mar. Então, transpuseram-nos aos tanques nos navios pesqueiros, mas não sozinhos; adicionaram alguns tubarões para que ficassem sempre vigilantes para não serem devorados é claro que alguns morriam, mas os que sobreviviam ao tubarão chegavam como se ainda estivessem com o vigor de quem luta pela vida. Tudo porque os peixes foram desafiados, lá dentro dos tanques.

II  - OS DESAFIOS NOS MANTÊM VIVOS
Figuradamente, o tubarão no tanque é um comparativo ao que nos desafia a sair da zona de conforto e lutar bravamente pela sobrevivência, exigindo mobilidade para não sermos engolidos. Não foram poucas as vezes, que precisamos de “tubarões”, para não abandonar nossos ideais, objetivos e sonhos.  O que estamos falando, na verdade é sobre superação e extensão de limites; persistência e fé; esperança e tantos outros elementos necessários a quem quer alcançar crescimento, amadurecimento e autonomia para enfrentar os problemas, sem pular do “tanque”. A proposta é “enfrentar o tubarão no tanque”, entre tantos outros que encontraremos na vida afora e mar adentro.
Isso tem a ver com desafios, problemas e busca incansável por soluções, tem a ver também com tentativas frustradas, resultados não satisfatórios e nossa postura frente a tudo isso. A ideia é perceber os benefícios que estão por trás dos grandes desafios que temos que enfrentar. A superação de limites antes nunca testados, a criatividade, as potencialidades até então desconhecidas, oportunizando, assim, grandes descobertas, alegrias e novas estratégias. Em suma, para nos mantermos vivos precisamos de objetivos e desafios. Como escreveu Nietzsche: “O que não provoca a minha morte, faz com que eu fique mais forte”.

 III - GRANDES DESAFIOS DEMANDAM GRANDES SOLUÇÕES!
Desafios são difíceis, frequentemente dolorosos, trazem sentimentos de incerteza, instabilidade e complexidade. O que fazer nessas situações?  Eles chegam abruptamente em nossas vidas e muitas vezes arrastam-se insolúveis, exigindo de nós posicionamento e resoluções. Eles podem ser intimidadores, entretanto, são eles que trazem um delicioso sabor à vida e acrescentam genuínos valores, beleza e satisfação pessoal. 
Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista ainda, reveja seus objetivos! Aumente o seu grau de determinação, amplie seus conhecimentos. Afinal, todo desafio provoca medo e quem teme, respeita e encara-o com a responsabilidade que ele merece. Grandes desafios demandam grandes soluções, e, por vezes, esses nos assustam fazendo com que assumamos uma postura de fuga e não de enfrentamento. Mas, não podemos assumir uma atitude derrotista, pois talvez seja este o nosso grande desafio: cultivar a esperança, quando o coração parece desistir.

CONCLUSÃO
Se você alcançou seus objetivos até o presente momento, agradeça a Deus e simplesmente siga em frente na conquista de maiores e melhores realizações. Não se acomode diante das vitórias conquistadas e do seu sucesso pessoal, imprima um sentido novo à sua vida. Lance mão dos seus recursos, habilidades, conhecimentos e competências já adquiridas. Isso pode fazer uma grande diferença em sua esfera de influência e na comunidade em que você está inserido.
Então, quando você perceber que tem “tubarão no tanque”, não se apavore; não se frustre ante os problemas, não se debilite ou se intimide perante ele. Quando vierem tempos difíceis, e você se cansar, não se precipite, não recue, não desista, não volte atrás, não se corrompa e não ceda. Mantenha o foco! 
 Lembre- se que, desafios são sempre uma excelente ferramenta que o manterá focado nas coisas que são essenciais e importantes para todos os aspectos de sua vida. Pense nisso!