quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

AS DEZ PALAVRAS

Todos os outros “mandamentos” que surgem diariamente, visando melhorar o relacionamento entre pessoas, são reproduções simuladas deste segundo mandamento e tornar-se-ão desnecessários à medida que nos empenharmos em cumprir o que já conhecemos.


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Cafezinho de Quinta :: Sarah Cavalcanti

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sarinha Freire: O CONHECIMENTO E A SABEDORIA

Sarinha Freire: O CONHECIMENTO E A SABEDORIA: “Porquanto é o Senhor quem concede sabedoria, e da sua boca procedem a inteligência e o discernimento”. Pv 2.6 Não há dúvida de que o con...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O CONHECIMENTO E A SABEDORIA



“Porquanto é o Senhor quem concede sabedoria, e da sua boca procedem a inteligência e o discernimento”. Pv 2.6

Não há dúvida de que o conhecimento é essencial para a vida, e é possível adquiri-lo de múltiplas e variadas formas. Aprendemos na escola, nas atividades comuns da vida diária, em família, com amigos, nos livros, na internet, etc. Neste tempo pós-moderno, o conhecimento ganhou novos e variados contornos, tornando-se o principal fator de riqueza e poder. Por isso, estudiosos denominam a sociedade contemporânea como a Sociedade do Conhecimento, onde o ponto central é o “saber”.

No entanto, por mais que o progresso intelectual tenha se difundido, as pessoas não estão, necessariamente, vivendo de maneira mais sábia. É comum que se confunda conhecimento com sabedoria. Existe muita gente pessoa dotada de grande conhecimento, porém sem uma gota de sabedoria. É difícil entender, por exemplo, como uma pessoa que possua um vasto conhecimento possa agir, por vezes, com tanta insensatez e tomar decisões ou fazer escolhas tão prejudiciais à sua vida. É que o conhecimento por si só, não é garantia de sabedoria. Uma pessoa culta não é necessariamente sábia, mas uma pessoa sábia é relativamente culta em sua área de sabedoria. 

Nos primeiros versículos do capítulo 2 de Provérbios, o autor lista oito condições para aqueles que desejam desfrutar das bênçãos de uma vida sábia. Ele diz: “Se você aceitar e guardar as minhas palavras..., se der ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento..., se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto por inteligência..., se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscar a sabedoria com quem busca um tesouro escondido... Se você fizer isso, saberá o que quer dizer temer o Senhor, e aprenderá a conhecê-lo”, (2.1-5). Nesse caso, a sabedoria é resultado direto do conhecimento (de Deus). O grau do conhecimento (de Deus) revela a medida da sabedoria. 

A Bíblia, e em particular o livro de Provérbios, nos ensina que o “temor do Senhor”, é o segredo de uma vida feliz (1.7). É preciso buscar o conhecimento, a informação e a cultura. Mas, o que nos torna sábios é conhecer íntima e profundamente a Deus.

Certa vez, dois discípulos procuraram o mestre para saber a diferença entre conhecimento e sabedoria. O mestre disse-lhes:
- Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Em seguida, subam a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte, os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade, um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito. O outro subia naturalmente a montanha.
Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente. Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu:
- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.

Enfim, “conhecimento é saber que o tomate é um fruto. Sabedoria é não misturá-lo na salada de frutas”.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quando não encontrar razão, encontre propósito

 
        A parte da história de José em que ele se revela aos seus irmãos daria um ótimo final de novela. Certamente o Ibope alcançaria elevados picos de audiência, pois telespectadores em qualquer lugar do mundo já experimentaram, ainda que​ em diferentes proporções, um pouco do drama pessoal do filho de Jacó. Quem durante a vida ainda não lidou com gente invejosa, ciumenta, mentirosa ou vingativa?
         Mas diferente das novelas, dos filmes ou de inúmeros casos reais que conhecemos, no exato momento em que José poderia ter se vingado, dado o troco e lavado a sua alma​,​ ele nos surpreende com atitudes próprias daqueles​ que saíram do sofrimento mais amadurecidos e mais humanizados. Embora vendido, escravizado e aprisionado, José escolhe​ não se deixar escravizar pelo ódio ou se aprisionar pela amargura​.  Definitivamente, ​ suas ​​prisões não eram internas.
        Nas cenas seguintes​, encontramos José chorando​ compulsivamente, ao se​ reencontrar com seus irmãos. Durante sua crise de choro ele conversa​ e tranquiliza seus irmãos, assegurando-lhes de que não precisavam temer qualquer tipo de retaliação e que, embora não soubessem, eles haviam colaborado para que ele contribuísse para preservação de sua família. Nesse momento, ele se revela não mais como injustiçado ou traído, mas como alguém que conseguiu encontrar propósito e aprendizado nos momentos difíceis que viveu.
        Quando​, porventura, você estiver experimentando momentos em que pareça que a injustiça, a inveja, a calúnia ou qualquer​ o​utro sentimento ruim vá prevalecer, procure descobrir sob os escombros dessas situações propósitos e aprendizado​s que o qualifiquem como aqueles que entenderam que as circunstâncias não revelam a grandiosidade dos projetos divinos.
"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." 
JEAN PAUL SARTRE (1905-1980).