domingo, 24 de novembro de 2013
Sarinha Freire: CONVERSAS DE RUA
Sarinha Freire: CONVERSAS DE RUA: Aprenda tudo que puder e não tenha medo de tentar. Não espere ser arrancada do seu próprio mundo para saber do que você é capaz. Leia mai...
sábado, 23 de novembro de 2013
CONVERSAS DE RUA
Aprenda tudo que puder e não tenha medo de tentar. Não espere ser arrancada do seu próprio mundo para saber do que você é capaz.
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Cafezinho de Quinta :: Sarah Cavalcanti
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Cafezinho de Quinta :: Sarah Cavalcanti
O desafio é achar este ponto de ajuste, de encaixe das diferenças e dos múltiplos fatores que compõem a convivência humana sem ferir ou sem ser ferido.
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Sarinha Freire: FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM
Sarinha Freire: FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM: 2Reis 5. 1-18 Temos ouvido muito sobre este tema ao longo da nossa vida cristã. É fato que todo cristão autêntico deseja não somente ...
FAÇA O BEM SEM OLHAR A QUEM
2Reis 5. 1-18
Temos ouvido muito sobre
este tema ao longo da nossa vida cristã. É fato que todo cristão autêntico
deseja não somente receber as bênçãos de Deus, mas principalmente tornar-se
benção para todos quantos estão ao seu redor. Parece fácil, mas não é! Isso
porque não basta possuir um ardente e sincero desejo no coração de abençoar.
Geralmente quando lemos na
bíblia sobre a vida de algumas pessoas e como escreveram seus nomes na
história, imediatamente imaginamos se tratar de gente muito especial, com
alguma capacitação extraordinária ou mesmo sobrenatural. No entanto, ao nos
debruçarmos sobre os textos sagrados, é possível perceber que tais pessoas em
nada eram diferentes de algum de nós, aliás, suas semelhanças conosco superam e
muito, qualquer singularidade que supomos que algum deles pudesse ter. Assim
como outras pessoas, elas também se sentiram incapacitadas e temerosas quando
convocadas a executarem alguma tarefa específica ou a ocuparem posições para as
quais se não sentiam plenamente capacitadas.
Então, o que tornou essas pessoas diferentes
das demais? Diante de tantas narrativas
incríveis com relatos de fé e coragem, há uma em particular que nos chama a
atenção por sua simplicidade. Trata-se da história de um homem muito importante,
reconhecido por suas conquistas e bravura. Esse homem apesar de desfrutar de
uma posição privilegiada, ser uma figura pública, um militar condecorado, vivia
também seus momentos de angústias, incertezas e dores. É nesse contexto que
vamos encontrar a personagem que nos inspira.
Esse texto é um alerta a
todos que se julgam incapazes de intervir ou contribuir para que o ambiente
seja transformado, tornando-se mais humano, solidário e harmonioso por meio de
suas ações.
Num dos seus ataques contra Israel, os sírios haviam levado como
prisioneira uma menina israelita, que ficou sendo escrava da mulher de Naamã,
V: 2.
Precisamos
começar a análise do texto identificando a personagem que participa de uma
maneira muito discreta. Uma menina! As informações colhidas no texto acerca
dessa menina são bem sucintas. Era uma escrava na casa de um importante comandante
do exército sírio. Embora esse homem tivesse um elevado status social, por
debaixo de seu uniforme militar e de suas medalhas, haviam feridas por todo o
seu corpo, resultado de uma batalha perdida contra a lepra. Sim, esse homem era
leproso e certamente ao chegar a sua casa, longe dos holofotes e da admiração
pública sua realidade era bem diferente daquela experimentada em público. É
possível que sensibilizados pelo sofrimento desse homem, deixemos passar também
despercebidas as ações de alguém que, embora pareça a coadjuvante dessa história,
na realidade foi ela, quem começou o processo de transformação da vida de
Naamã: “Um dia a menina disse à patroa: — Eu gostaria que o meu patrão fosse
falar com o profeta que mora em Samaria, pois ele o curaria da sua doença”, v.3.
Qual o nome dessa menina? Qual
a sua idade? Como era seu relacionamento com sua família? Não há no texto
nenhuma resposta para qualquer dessas perguntas. Provavelmente, a menina não pertencesse a uma
família importante. E esse é o ponto intrigante da narrativa. Uma menina
anônima, socialmente marginalizada, desprovida de recursos, sem qualquer
expressão, literalmente “um Zé ninguém”.
Aprendemos com isso que posição
social, falta de recursos ou qualquer outra justifica, não devem impedir nossas
ações como agentes de transformação seja onde for. Aliás, a ausência de
recursos humanos ou materiais, torna claro que não há limites para a ação de Deus, através e apesar dos homens. Como precisamos de nos
desvencilhar de conceitos humanos que elegem seus heróis baseado na força, competência
ou status. Quem sabe assim, nos arriscaríamos a empreender mais ações
individuais e coletivas para que o Reino de Deus se expanda na Terra,
minimizando o sofrimento humano, restaurando a fé e anunciando Sua mensagem de
amor e salvação. Ajudar, abençoar, construir na realidade é um grande risco e a
menina correu esse risco. Arriscou-se a
abençoar sem garantias de que haveria algum tipo de retribuição, reconhecimento, gratidão ou mesmo que sua atitude, a libertasse da condição de escrava. Ela age em
favor do outro, ainda que esse fosse seu opressor. Seu desprendimento e
altruísmo nos desafiam a olhar para além de nossas próprias mazelas.
Sempre surgirão
oportunidades e essas devem provocar ações de nossa parte que contribuam
efetivamente para a construção de uma sociedade melhor.
Conclusão:
Não se sabe exatamente
quanto tempo essa menina estava naquela casa ou quanto tempo levou para que ela
falasse com sua patroa sobre a possibilidade de Naamã procurar o profeta. Uma
coisa é certa, ao fazê-lo ela demonstra solidariedade, empatia e compaixão.
Portanto, não se prenda ou
use a sua condição, status ou falta de capacitação como impedimento para juntar-se
aqueles que já descobriram que, o real sentido da vida é fazer o bem sem olhar a
quem.
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